Carta aberta às pessoas humoristas do Brasil
Minha humilde tentativa de fazer vocês colocarem a mão na consciência. Para não serem presas.
Pessoas humoristas do Brasil,
Essa carta é minha humilde tentativa de fazer vocês colocarem a mão na consciência.
(O comediante Leo Lins, que eu não conheço nem quero conhecer, acabou de ser condenado a oito anos de prisão por fazer piadas preconceituosas. Aproveito para republicar esse meu texto, originalmente publicado a 5 de dezembro de 2012 no portal PapodeHomem, mais tarde reproduzido pelo Portal Geledés, depois incluído em meu livro Outrofobia: textos militantes, de 2015. Essa é uma versão levemente revisada para ser incluída em uma segunda edição do livro, para a qual estou buscando editora. Abaixo do texto, faço um adendo escrito hoje em 2025. Se liberdade de expressão é um tema que te interessa, por favor, leia também: Politicamente correto: uma defesa & Liberdade de expressão: o que é, como usar.)
Pra começar, me apresento. Sou, ou fui, um de vocês. Durante grande parte da década de noventa, escrevi para a revista Mad in Brazil, editada pelo imortal Ota, sob o pseudônimo Xandelon. Cheguei a ser subeditor uma época, publicava quase todo número e escrevi dezenas de matérias de capa sob encomenda. Com esse dinheiro, pagava minhas contas e vivia disso. Sei como é um trabalho duro sentar na redação e espremer a cabeça até sair uma piada. Sei como é frustrante achar que a piada está ótima, testá-la com o resto da equipe… e ninguém rir. Então, aos trancos e barrancos, sem nunca ter sido lá brilhante, posso dizer que já fui sim humorista profissional.
A dura vida de humoristas profissionais
Em teoria, o humor é simples: você cria uma expectativa, e depois a subverte. Para o humor poder existir, são necessários uma série de pressupostos culturais coletivos, compartilhados por humorista e público que, convenhamos, muitas vezes são sim outrofóbicos, machistas, homofóbicos, racistas.
A piada "sabe como afogar uma loira? coloca um espelho no fundo na piscina!" só funciona porque tanto humorista quanto plateia "sabem" que loiras são fúteis, vaidosas e burras. Se não compartilhassem esse "conhecimento", não é nem que a piada não seria engraçada: ela faria tão pouco sentido que não seria nem mesmo coerente enquanto narrativa.
Naturalmente, por esse mesmo motivo, o humor é sempre local: para pessoas de outras culturas, com outros pressupostos culturais compartilhados, a historinha também não faria sentido – pois não teriam a chave pra decodificar a piada, ou seja, que loiras "são burras, fúteis e vaidosas". (Não são.)
Outro dia, a revista norte-americana Wired fez uma matéria de capa sobre humor. Pouca gente sabe, mas existem muitos estudos acadêmicos sérios (sic) sobre o humor, muita gente brilhante tentando entender: porque o engraçado é engraçado? Enfim, uma das últimas teorias, citadas na Wired, é que o humor viria de uma violação da ordem estabelecida, seja através de dignidade pessoal (tropeçar na casca de banana, deformidades físicas), normas linguísticas (gagueira, língua presa, sotaques), normas sociais (comportamentos inusitados), e até mesmo normas morais (bestialidade, etc), mas que ao mesmo tempo não representasse uma ameaça ao público ou à sua visão de mundo. Essa última parte é talvez a mais importante: a violação não pode ameaçar ou contradizer a visão de mundo do público, senão ela nem será compreensível.
Usando o mesmo exemplo acima, até dá pra fazer uma piada sem loiras, mas se a sua piada incluir uma loira, ela vai ter que ser burra, mesmo contra sua vontade, pois assim que mencionar "loira" o público já vai imaginá-la "burra", mesmo se você acrescentar que é uma loira física nuclear ganhadora do Nobel. (Nesse último caso, o público certamente pensaria que a piada era justamente sobre como a loira burra conseguiu virar física nuclear ganhadora do Nobel.) Mas não dá pra desfazer a associação loira + burra.
Por outro lado, e é por isso que estou escrevendo essa carta, se é impossível você humorista acabar por conta própria com o estereótipo da loira burra, é possível não reforçá-lo: Basta não fazer piadas de loira burra.
Algumas das pessoas mais inteligentes que já conheci eram lindas loiras que enfrentavam dificuldades constantes de serem levadas a sério no ambiente de trabalho. Apesar disso, e sem desmerecer os problemas que essas pessoas enfrentam, de fato, no cômputo geral dos preconceitos assassinos da nossa sociedade, o estereótipo da loira burra é quase inofensivo. Quase.
Mas fazer rir utilizando esses estereótipos (a loira burra, a pessoa homossexual afetada, etc) é muito fácil. E não estou dizendo que vocês não podem não. O país é livre e temos liberdade de expressão justamente para isso. Mas dá pra fazer diferente, eu peço. Na verdade, eu desafio.
O machismo mata
Dez mulheres são assassinadas por dia no Brasil, colocando-o no 12º lugar no ranking mundial de homicídios contra a mulher. Uma em cada cinco mulheres já sofreu violência de parte de um homem, em 80% dos casos o seu próprio parceiro. Em 2011, o ABC paulista teve um estupro (reportado!) por dia. Na cidade de São Paulo, uma mulher é agredida a cada sete minutos. As mulheres são mortas em tão grandes números, e por seus próprios homens, porque existe uma cultura machista no Brasil, onde as mulheres são vistas como tendo menos valor, onde as mulheres são rotuladas ou como santas ou putas, onde uma mulher viver abertamente sua sexualidade é considerado ofensivo ou repreensível, onde a sexualidade de uma mulher tem impacto direto sobre a honra de seu companheiro.
Se você faz piadas que confirmam os lugares-comuns dessa cultura machista, que objetificam a mulher, que estigmatizam seu comportamento sexual, então você possibilita e reforça essa cultura assassina.
Você é cúmplice.
O racismo mata
Entre 2002 e 2007, o número de homicídios cujas vítimas eram jovens homens negros aumentou 49%. De cada 100 mil habitantes, morrem por homicídio 30,3 pessoas brancas e 68,5 pessoas negras. A probabilidade de ser vítima de homicídio é 12 vezes maior para adolescentes homens e, dentro desse grupo, quatro vezes maior para jovens homens negros. De cada três jovens assassinados, dois são negros. A população negra teve 73% de vítimas de homicídio a mais do que a população branca.
As pessoas negras são mortas em proporções tão altas, em comparação ao restante da população, porque existe uma cultura racista no Brasil, onde as pessoas negras são vistas como tendo menos valor, onde são hiperssexualizadas como "negões bestiais" ou "mulatas rebolantes", onde são sempre retratadas na mídia como preguiçosas ou malandras, atletas ou faxineiras, mas nunca (ou raramente) a física quântica ou a médica, a enxadrista ou o galã pegador.
Se você faz piadas que confirmam os lugares-comuns dessa cultura racista, que denigrem as pessoas negras (inclusive usar o verbo "denegrir"), que comparam as pessoas negras a animais, que classificam o tipo de cabelo característico das pessoas negras de "ruim", que associam as pessoas negras à pobreza, ao crime, à ignorância e a tudo o que há de mais baixo na escala social, então você possibilita e reforça essa cultura assassina.
Você é cúmplice.
A homofobia mata
Em 2010, foram mortas 260 pessoas homossexuais no Brasil, 62 a mais que em 2009 (198), um aumento de 113% desde 2007 (122). Nos EUA, com 100 milhões a mais de habitantes, foram mortas 14. Uma pessoa homossexual brasileira tem 785% mais chances de morrer vítima de violência que uma norte-americana. As coisas parecem estar piorando: só nos primeiros dois meses de 2012, foram 80 assassinatos confirmados. Mantido esse padrão, teremos 500 pessoas homossexuais assassinadas até o final de 2012. Nenhum país do mundo mata tantas pessoas homossexuais quanto o Brasil.
As pessoas homossexuais são mortas em proporções tão altas, em comparação ao restante da população, porque existe uma cultura homofóbica no Brasil, onde as pessoas homossexuais são vistas como tendo menos valor; onde são hiperssexualizadas como máquinas eróticas sempre prontas para o sexo casual; onde são sempre retratadas na mídia como ridículas, efeminadas, exageradas, folclóricas; onde a tentativa de ensinar às crianças que homossexualidade é normal é rotulada de "kit gay"; onde a tentativa de dar direitos iguais às pessoas homossexuais é rotulada de "ditadura gay"; onde a pregação de que as pessoas homossexuais são pecadoras que vão pro inferno é protegida pela "liberdade de expressão".
Se você faz piadas que confirmam os lugares-comuns dessa cultura homofóbica, que estigmatizam e ridicularizam as pessoas homossexuais, que utilizam a homossexualidade como xingamento como se ser homossexual fosse intrinsecamente ruim, que associam a pessoa homossexual ao pecado e à devassidão, ao ridículo e ao nojento, então você possibilita e reforça essa cultura assassina.
Você é cúmplice.
Não reclame da "patrulha"
"Patrulha" são militares armados que podem te matar se você os desobedecer.
Torcer o nariz para as piadas racistas, homofóbicas ou machistas não é "patrulha": é o público exercendo pacificamente sua liberdade de expressão de considerar babaca uma pessoa que faça piadas racistas, homofóbicas ou machistas.
Esses pobres humoristas "perseguidos" que reclamam da "patrulha politicamente correta" não estão defendendo a liberdade de expressão: liberdade de expressão de verdade é comediantes poderem fazer piada sobre mulheres estupradas e nós podermos fazer críticas severas a isso. Na verdade, a liberdade que querem essas pessoas paladinas do "politicamente incorreto" é a liberdade de falar os maiores absurdos sem nunca sofrerem críticas. Aí é fácil, né? Como diz a professora e jornalista Lola Aronovich:
"[E]sse pessoal que ataca minorias pra fazer piada precisa entender é que eles não estão transgredindo nada. Seus tataravôs já eram racistas, gente. Pode ter certeza que seus tataravôs já comparavam negros com macacos. Aposto como seus tataravôs já faziam gracinhas sobre a sorte que uma moça feia teve em ser estuprada. Vocês não são moderninhos, não são ousados, não são criativos. Vocês estão apenas seguindo uma tradição."
Falar besteira, qualquer criança fala. Pessoa adulta é quem sabe que falar significa se abrir para a possibilidade de ouvir a resposta. Pessoa adulta é quem entende que ela tem a mesma liberdade de falar que as outras pessoas têm de criticá-la. Nas palavras da cartunista Laerte:
"[O humor] não tem que ter limites. O que a gente tem que ter também é uma crítica ilimitada. O humor tem que ser solto como qualquer linguagem humana tem que ser solta e livre, o que a gente tem é que ter o direito de exercer o poder da crítica sobre isso permanentemente. Então você dizer que uma piada é racista, ou sexista, e argumentar nessa direção, não é censurá-la, é exercer seu direito de crítica."
Pra encerrar, amigas humoristas, não esqueçam nunca qual é a função social mais importante da liberdade de expressão: Sem ela, como saberíamos quem são as pessoas outrofóbicas?
Façam pouco das pessoas que agridem, não das pessoas que são agredidas
Não existe piada inofensiva: se alguém gargalhou é porque alguém se deu mal. A questão é: quem se dá mal nessa piada? Se é a vítima, a pessoa marginalizada, a minoria, a mulher, a pessoa gay, a pessoa negra, etc, então essa piada é parte do problema. Ela confirma, apoia, sustenta a ideologia dominante. Ela está a serviço da outrofobia. Quando uma pessoa gay é agredida com uma lâmpada na Av. Paulista, a equipe de criação de A praça é nossa não pode levantar as mãos e se declarar inocentes. E nem quem assiste e ri.
Mas não é necessário que comediantes larguem suas carreiras e vão vender seguros. Por que não fazer piadas de gays… onde são as pessoas homofóbicas que se dão mal? Piadas de estupro… onde quem se dá mal são os estupradores?
As pessoas que trabalham com humor são livres para fazer piadas sobre o que quiserem. Mas também são pessoas cidadãs dotadas de consciência. Os números da violência contra a mulher são impressionantes. Somos o país que mais mata gays. Jovens negros são vítimas da maioria desproporcional dos homicídios.
A escolha é nossa, tanto humoristas quanto consumidores e repassadores de humor: queremos ser parte da solução ou parte do problema? Queremos estar do lado de quem mata ou estender a mão à quem está morrendo?
A discussão não é abstrata. Não estamos falando sobre princípios filosóficos. Tem gente morrendo agora. De fato, é muito mais difícil fazer humor sem usar esses estereótipos outrofóbicos que confirmam e fortalecem as culturas assassinas do nosso país: a homofobia, o machismo, o racismo, a transfobia.
Será que vocês conseguem? Será que conseguem, ao mesmo tempo, fazer rir e não ser cúmplice dos assassinatos de mulheres, pessoas negras, pessoas trans? Sei que não é fácil. Se fosse fácil, eu não estaria pedindo. Se fosse fácil, eu não estaria propondo o desafio. Mas é tão necessário. É tristemente necessário. Fazer rir é relativamente fácil. Difícil é fazer rir sem ser babaca.
Os humoristas alemães que faziam piadas de judeu em 1935 não são inocentes de Auschwitz não.
(5 de dezembro de 2012.)
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Danilo Gentili responde a esse texto
No dia 16 de dezembro de 2013, sentindo-se pessoalmente atacado por um texto que não o cita, o humorista Danilo Gentili (que tinha criado um site chamado respondendoidiotas.com.br para, você adivinhou, responder idiotas) fez um post gigantesco onde responde linha por linha (juro, linha por linha) ao texto acima. Vale muito a pena ler. Ele tirou do ar, mas a internet não esquece:
Respondendo idiotas: o hipopócrita
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Adendo de 2025: Nada justifica prender humoristas
Nada, nada, nada do que falei acima significa que acho que pessoas humoristas devem ser presas por contar piadas, por mais terríveis que sejam as piadas.
Na pior das hipóteses, se a humorista fizer referência a uma pessoa específica, essa pessoa deve poder processar o piadista.
Mas a todo o peso do Estado contra um piadista?
Eu, pessoa de esquerda, acho um absurdo. Porque:
Um, é desproporcional. A pena mínima por um homicídio ou estupro, no Brasil, é de seis anos. Não faz sentido alguém pegar oito por piadas.
Dois, confirma a narrativa da direita de que a esquerda é antidemocrática.
Três, transforma um comediante medíocre em um mártir da liberdade de expressão.
Quatro, cria um precedente que será usado contra nós quando o governo for de direita — vamos lembrar que Lula tem 188 anos e se recusa a cultivar um sucessor.
Quinto, deveríamos estar tirando gente das cadeias e desmontando esse sistema perverso, e não inventando novas desculpas para encarcerar pessoas. (Sou abolicionista penal desde a época em que os punitivistas eram os direitosos e me horroriza ver nós, da esquerda, clamando por mais prisões e por penas mais longas. Essa é literalmente a bandeira dos fascistas.)
A carta aberta às pessoas humoristas tem como objetivo chamar essas pessoas a colocarem a mão na consciência… justamente porque não cabe ao Estado ser polícia de piada.
Já escrevi muito sobre liberdade de expressão, a partir de um ponto de vista de esquerda, e juntei todos os meus insights em dois textos. Se esse assunto te interessa, por favor, lê e compartilha:
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Grande conversa romance: um ano para ler seis romances perfeitos
O curso Grande conversa romance: um ano para ler seis romances perfeitos vai começar em agosto de 2025. Um mergulho profundo em alguns dos maiores e mais perfeitos romances da literatura mundial.
Dois meses para cada livro (três para Guerra e paz): um encontro livre para conversar sobre a leitura no primeiro domingo de cada mês e uma aula expositiva ao final dos dois meses, ambos no Zoom, e muito bate-papo literário todo dia no Whatsapp.
Ninguém precisa de ajuda para ler os livros fáceis e curtos. A ideia do curso é ajudar vocês a lerem aqueles livrões que, talvez, estavam adiando ler a vida inteira e, quem sabe, ajudá-los também a encontrar novos livrões legais.
Leremos só grandes livros, um romance em cada uma das principais línguas literárias ocidentais. Abaixo, a lista completa, em ordem cronológica. Os links já levam à edição recomendada.
1 Moby Dick, inglês, 1851 (agosto & setembro 2025)
2 Os miseráveis, francês, 1862 (outubro & novembro 2025)
3 Guerra e paz, russo, 1867 (dezembro 2025, janeiro & fevereiro 2026)
4 Grande sertão: veredas, português, 1956 (março & abril 2026)
5 Cem anos de solidão, espanhol, 1967 (maio & junho 2026)
6 Tetralogia napolitana, italiano, 2015 (julho & agosto 2026)
O precursor polonês Manuscrito encontrado em Saragoça (1815) só não abriu o curso por não ter tradução em catálogo no Brasil, mas eu recomendo enfaticamente, seja no original em francês, em inglês, em espanhol, ou em português de Portugal. Para quem quiser, teremos uma aula zero sobre esse livro em julho.
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Grande Conversa: Romance, Calendário
Dom, 6jul25, 16h: Conversa livre, Manuscrito encontrado em Saragoça, Abertura do curso
Qua, 23jul25, 19h: aula zero, História do Romance e Manuscrito encontrado em Saragoça
Dom, 10ago25, 16h: Conversa livre, Moby Dick
Dom, 14set25, 16h: Conversa livre, Moby Dick
Qua, 24set25, 19h: aula 1, Moby Dick
Dom, 5out25, 16h: Conversa livre, Os miseráveis
Dom, 9nov25, 16h: Conversa livre, Os miseráveis
Qua, 26nov25, 19h: aula 2, Os miseráveis
Dom, 7dez25, 16h: Conversa livre, Guerra e paz
Dom, 1fev26, 16h: Conversa livre, Guerra e paz
Qua, 25fev26, 19h: aula 3, Guerra e paz
Dom, 1mar26, 16h: Conversa livre, Grande sertão: veredas
Dom, 12abr26, 16h: Conversa livre, Grande sertão: veredas
Qua, 29abr26, 19h: aula 4, Grande sertão: veredas
Dom, 10mai26, 16h: Conversa livre, Cem anos de solidão
Dom, 14jun26, 16h: Conversa livre, Cem anos de solidão
Qua, 24jun26, 19h: aula 5, Cem anos de solidão
Dom, 5jul26, 16h: Conversa livre, Tetralogia napolitana
Dom, 2ago26, 16h: Conversa livre, Tetralogia napolitana
Qua, 26ago26, 19h: aula 6, Tetralogia napolitana
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Próximas atividades
Dom, 8jun: Boteco das mecenas, piquenique não-monogamia
Qua, 18jun: aula, Enciclopédia, Grande Conversa Medieval
Qua, 25jun: aula, Prisão Empatia
Domingo, 6jul: Conversa livre, Manuscrito encontrado em Saragoça, Abertura do curso Grande Conversa Romance
Domingo, 13jul: Boteco das mecenas, piquenique não-monogamia
Quarta, 16jul: aula, Viagens, Grande Conversa Medieval
Quarta, 23jul: aula zero, Manuscrito encontrado em Saragoça, Grande Conversa Romance