O risco do primeiro passo é não dar mais passo nenhum (Reflexões da Prisão Empatia)
Terminou o (primeiro) Curso das Prisões! Viva o (próximo) Curso das Prisões!
A Prisão Empatia é a última prisão, o fim lógico e necessário desse projeto que estou escrevendo há 22 anos. Espero que vocês já tenham chegado aqui convencidas, pois não tenho mais argumentos. A Prisão Empatia é o chamado para a ação. Pois de nada adianta sentirmos os melhores e mais nobres sentimentos se estamos paralisadas, imobilizadas, alienadas, acomodadas. Afinal, o que importa é o que fazemos.
O texto abaixo é a conclusão da Prisão Empatia e do percurso d’As Prisões.
(A primeira turma, 2023/2024, do Curso das Prisões acabou. Todas as aulas gravadas já estão disponíveis em nosso grupo de Facebook. Mas é isso mesmo que você ouviu: primeira turma. A segunda turma, 2024/2025, vai começar em agosto. Para passarmos mais um ano conversando sobre as sempre renovadas grandes questões da humanidade. O curso, novamente, é exclusivo para Mecenas do plano CURSOS. Leia a ementa ou se torne mecenas.)
Só um passo é um passo
O primeiro passo é nos darmos conta de que a empatia não é uma ação, ela é um sentimento. Ou seja, por si só ela não basta. O importante é o que fazemos com ela. E só fazer alguma é fazer alguma coisa. Só dar um passo é um passo.
Nós, pessoas autocentradas e egocêntricas, não queremos realmente mudar (ou seja, nos tornar um outro tipo melhor de pessoa), pois mudar é difícil, incômodo, trabalhoso. O que queremos de verdade é fazer o mínimo possível (“doei cinco reais para a Unicef!”) para que possamos adquirir as identidades que desejamos (“logo, sou uma pessoa boa e generosa”) sem precisar efetivamente passar por nenhuma mudança significativa.
O processo de reconhecer privilégios, cultivar empatia, tomar consciência de injustiças, é sempre longo, sofrido, trabalhoso. (Se não for, é porque não estamos fazendo direito.) No caminho, vamos descobrir muitas verdades desagradáveis sobre nós mesmas, nossas famílias, nossa sociedade. Então, em algum ponto desse processo, nada mais natural que nos darmos uns (merecidos?) tapinhas nas próprias costas:
— Bem, ok, sou homem em uma sociedade patriarcal, uma pessoa branca em uma sociedade racista, uma pessoa hétero em uma sociedade homofóbica, mas pelo menos tenho consciência disso. Já é um primeiro passo. Já é meio caminho andado. Já é alguma coisa, não é? Não é? Diz que é!
Mas não é. Ter consciência de um problema não é meio caminho andado. Não é alguma coisa. Não é um primeiro passo. Só um primeiro passo é efetivamente um primeiro passo.
Um passo é uma ação.Ter consciência, sentir empatia, reconhecer privilégios, não. O enorme fator limitante da empatia é sua passividade. Já é tão difícil cultivarmos nossa empatia, despertarmos nossa consciência, percebermos nossos privilégios, que é enorme a tentação de simplesmente pararmos por aí.Um homem que reconheceu seu privilégio masculino não deu o primeiro passo na luta contra o machismo: ele não deu passo algum. Ele não saiu do lugar. Tudo ainda está dentro dele. A mudança se restringe ao nível do discurso.
Às vezes, um amigo me diz, implorando pelo tapinha nas costas que ele tem certeza que merece:
— Mas, sem reconhecer meus privilégios masculinos, não tem como um homem como eu lutar contra o machismo, não é?
— Sim. Mas um homem reconhecer seu privilégio masculino não é lutar contra o machismo. A única coisa que conta como “lutar contra o machismo” é efetivamente lutar contra o machismo. A única coisa que conta como primeiro passo é efetivamente dar o primeiro passo. Saber que dar o primeiro passo é importantíssimo não é dar o primeiro passo. Pelo contrário, quase sempre é uma maneira de não dar passo algum.
Sem compreender a diferença entre aquilo que acontece dentro de nós (sentir, reconhecer, pensar) e aquilo que efetivamente fazemos no mundo (lutar, dar passos etc.), jamais transformaremos a realidade.
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Comprar os ingredientes e nunca assar o bolo
Toda receita culinária tem duas partes. Primeiro, a relação dos ingredientes, ou seja, de algumas das pré-condições necessárias para que o prato venha a existir um dia: Leite, ovos, açúcar, farinha, manteiga, fermento. Depois, claramente separados e numerados, a relação das ações efetivas que precisam ser realizadas para que o prato venha a existir um dia:
1) bater claras;
2) misturar gemas, manteiga, açúcar;
3) acrescentar leite, farinha, fermento, claras;
4) levar ao forno.
De fato, não pode concebivelmente existir o bolo se não existirem antes a farinha e os ovos: uma vez iniciado o processo, até podemos olhar para trás e dizer que, se não tivéssemos comprado a manteiga e o fermento, não teria sido possível nem começar a fazer o bolo. Mas simplesmente comprar os ingredientes não é o primeiro passo para fazer o bolo.
O primeiro passo da receita, bem fácil de identificar, é aquele onde o número “1” está seguido por um verbo de ação, “bater”. Se já bati as claras, então sim, posso bater também no peito pra dizer que dei o primeiro passo em direção ao bolo.
Naturalmente, de nada adianta o primeiro passo sem os passos seguintes: a única maneira de alcançar um objetivo, qualquer objetivo, seja construir uma sociedade mais justa ou fazer um bolo, é progressivamente executando uma ação atrás da outra, dando um passo atrás do outro, em direção ao resultado que nunca saberemos se alcançaremos.
Não se faz um bolo tendo consciência plena da delícia que é um bolo, nem lendo e estudando dezenas de receitas de bolo, e muito menos arrumando os ingredientes na bancada da sua cozinha, tirando fotos lindas em tons de sépia (“está saindo o bolo, galera! #guiltpleasure”) e contando curtidas nas redes sociais.
“Reconhecer privilégios”, “cultivar empatia”, “despertar consciência” são excelentes chavões para colarmos em cima de fotos do pôr do sol e ganharmos biscoito na internet, mas falta fazer o bolo. Sentirmos tudo isso e não fazermos nada é tão patético, tão inútil, tão ridículo, quanto comprar os ingredientes, postar a foto (#fica-vai-ter-bolo) e nunca fazer o bolo.
Só um passo é um passo.
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A empatia é um privilégio
A oportunidade de “ter consciência”, “cultivar empatia”, “reconhecer privilégios”, é, em si mesma, um privilégio. Para muitas pessoas — que nunca tiveram acesso à boa educação e que dispõem de poucos momentos de ócio —, “ter consciência” é um luxo que não podem se dar.
Então, “ter consciência” e não fazer nada, “cultivar empatia” e parar por aí, “reconhecer privilégios” mas somente para nós mesmas, é muito pior do que simplesmente nunca ter feito nada. É como comprar os ingredientes do bolo só para deixá-los estragando na despensa, enquanto assistimos pela janela milhões de pessoas passando fome. “Ter consciência” não é algo para se gabar: é um privilégio que traz consigo responsabilidades.
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A diferença entre fazer algo e não fazer nada
Muitas vezes, ao final de vários diálogos como esse, pessoas exasperadas e resignadas me perguntam, em tom de súplica ou de desafio:
— Ok, você venceu. O que eu faço então?
— Eu não sei o que você deve fazer. Eu não sei o que eu devo fazer. Eu não sei o que ninguém deve fazer. Passei a vida inteira fugindo de pessoas que achavam que sabiam o que as outras pessoas deveriam fazer.
Praticar o não conhecimento e abrir mão de certezas prévias podem parecer somente palavras vazias e bonitas, mas quando começamos a praticá-las sistematicamente, em nosso dia a dia, percebemos que não temos subsídios nem para decidir sobre nossa própria vida, quem dirá sobre as vidas das outras pessoas. Naturalmente, apesar de minha abissal ignorância, não posso evitar de tomar decisões práticas sobre minha vida, mas, pelo menos, reconheço que não estou em posição de cagar regra pra ninguém. (Enquanto não encontro nada melhor, vou escrevendo livros como esse, que são uma maneira socialmente aceita de não fazer nada.)
Sócrates dizia que tudo o que sabia era que nada sabia e que esse único conhecimento já lhe tornava mais inteligente que seus compatriotas, que nem ao menos isso sabiam. Em muitos diálogos, Sócrates não tem opinião alguma, não aporta conhecimento algum: ele apenas tenta demonstrar que as outras pessoas no debate também não sabem do que estão falando. E eu, graças à minha vasta experiência de autocomplacente-egocêntrico burguês-odara-feministo-esquerdomacho, sei reconhecer na hora a diferença entre não fazer nada (pois é o que eu normalmente faço) e fazer alguma coisa, qualquer coisa que seja.
Não sei nunca qual é a coisa certa a se fazer, por mim ou por você, mas sei reconhecer na hora quando alguma coisa foi feita, certa ou errada, e quando nada foi feito, nem certo nem errado — apesar de muitos privilégios terem sido reconhecidos e muita empatia ter sido sentida.
Você, pessoa leitora, na sua condição de cidadã adulta, pode fazer o que quiser da sua vida e eu não vou ter nenhuma opinião a respeito. Nada pode ser mais político, mais necessário, mais transformador (e mais raro!)do que simplesmente fazermos aquilo que decidimos livremente fazer.
Mas, se você não estiver fazendo absolutamente nada, e, ainda assim, estiver se congratulando por ter consciência, se gabando por sentir empatia, ganhando biscoito por reconhecer privilégios, recebendo parabéns públicos por ter dado o primeiro passo, então, sinto muito, vou lhe dar um tapinha no ombro e bater uma real:
— Mal aí, colega, mas você não fez nada: só um passo conta como um passo.
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Série “As Prisões”
Aqui estão os textos já reescritos, revisados e finalizados no último ano:
Felicidade (em breve)
Empatia (em breve)
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O Curso das Prisões
Um curso para nos libertar até mesmo da busca pela liberdade. O que está em jogo é nossa vida.
As inscrições para a 2ª turma (2024/25) já estão abertas. As aulas começam em agosto.
Curso em resumo
Curso de filosofia prática, com ênfase em liberdade pessoal e consciência política: como viver uma vida mais livre e significativa sem virar o rosto ao sofrimento do mundo. // As Prisões: Verdade, Religião, Classe, Patriotismo, Respeito, Trabalho, Autossuficiência, Monogamia, Liberdade, Felicidade, Empatia // Sem leituras, com muita conversa, debate, polêmica. // Um tema por mês, durante onze meses: uma conversa livre, no 1º domingo, e uma aula, na 3ª quarta-feira. // Encontros e aulas ao vivo via Zoom; aulas gravadas via Facebook; grupo de discussão no Whatsapp. // R$88 mensais, no Apoia-se, por todos os meus cursos. Compre agora.
O que são As Prisões
As Prisões são as bolas de ferro mentais e emocionais que arrastamos pela vida: as ideias pré-concebidas, as tradições mal explicadas, os costumes sem sentido: Verdade, Religião, Classe, Patriotismo, Respeito, Trabalho, Autossuficiência, Monogamia, Liberdade, Felicidade, Empatia.
O que chamo de As Prisões são sempre prisões cognitivas: armadilhas mentais que construímos para nós mesmas, mentiras gigantescas que nunca questionamos, escolhas hegemônicas que ofuscam possíveis alternativas.
A Monogamia, por exemplo, é uma prisão não porque seja ruim ou desaconselhável em si, mas porque se apresenta como sendo a única opção concebível de organizar nossos relacionamentos, consignando todas as outras alternativas à imoralidade, à falta de sentimentos, ao fracasso: “relacionamento aberto não funciona, é coisa de quem não ama de verdade”.
A Felicidade é uma prisão não porque seja ruim ou desaconselhável em si, mas porque se apresenta como sendo a única opção de fim último para nossas vidas, consignando todas as outras alternativas à condição de suas coadjuvantes e dependentes: “não é que o seu fim último seja ser virtuosa, mas você quer ser virtuosa para ser feliz, logo o seu fim último é ser feliz”.
Quem está “presa” na Prisão Monogamia não é a pessoa que fez a escolha livre e consciente de viver relacionamentos monogâmicos, mas sim aquela que, por ignorar a opção de não fazer isso, por nunca ter percebido a verdadeira gama de diferentes alternativas que lhe estavam abertas, vive relacionamentos monogâmicos por default, como se essa fosse a única possibilidade concebível. Sua prisão (cognitiva) não é viver a Monogamia, mas ignorar a realidade que existe além dela.
Quem está “presa” na Prisão Felicidade não é a pessoa que fez a escolha livre e consciente de colocar sua própria felicidade individual como fim último de sua vida, mas sim aquela que, por ignorar a opção de não fazer isso, por nunca ter percebido a verdadeira gama de diferentes alternativas que lhe estavam abertas, busca sua própria felicidade por default, como se essa fosse a única possibilidade concebível. Sua prisão (cognitiva) não é buscar a Felicidade, mas ignorar a realidade que existe além dela.
Cada uma das Prisões, da Verdade à Empatia, do Trabalho à Felicidade, é sempre, antes de mais nada, uma prisão cognitiva, uma percepção incompleta da realidade. Por trás de todas as Prisões está sempre a mesma inimiga: a ignorância.
Aulas gravadas indefinidamente
A gravação em vídeo das aulas expositivas fica disponível em um grupo fechado do Facebook. (É preciso se inscrever no Facebook para ter acesso ao grupo) Mas, juridicamente falando, como não posso garantir “indefinidamente”, garanto que as aulas estarão acessíveis às compradoras do curso, se não no Facebook em outro lugar, no mínimo até 31 de dezembro de 2027. As conversas livres, por serem mais pessoais, não ficam gravadas: são só para quem vier ao vivo. As aulas gravadas só estarão disponíveis para as mecenas do plano CURSOS enquanto durar o apoio. Você pode cancelar seu plano de mecenato a qualquer momento, mas aí perde acesso aos cursos.
Sem leituras
O Curso As Prisões não é um curso de leituras: nenhuma leitura é obrigatória ou recomendada. É um curso de conversas livres e de trocas de experiências, de escutatória e de debates, de reflexão sobre nossas vidas e sobre como viver.
Para cada Prisão, eu listo uma pequena bibliografia, para que vocês saibam quais livros eu utilizei na preparação da aula e para que possam correr atrás das leituras que mais lhes interessem.
Mas não precisa ler nada para participar das aulas, das conversas, das trocas, das discussões.
Sejam as primeiras leitoras do Livro das Prisões
O Livro das Prisões foi contratado pela Rocco em 2017 e eu ainda não consegui escrever. Um de meus objetivos para esse curso é, com a inestimável ajuda da interlocução de vocês, finalmente terminar o livro. Então, junto com a aula, também pretendo disponibilizar o texto dessa Prisão em sua versão final, já pronta para publicar. Todas as alunas do curso serão citadas nos agradecimentos do livro, pois ele certamente nunca teria sido escrito sem a participação de vocês. Já de antemão, agradeço.
Professor
Alex Castro é formado em História pela UFRJ com mestrado em Letras por Tulane University (Nova Orleans, EUA), onde também ensinou Literatura e Cultura Brasileira. Atualmente, é mestrando do Programa de Pós-Graduação em Letras Neolatinas da UFRJ. Tem oito livros publicados, no Brasil e no exterior, entre eles A autobiografia do poeta-escravo (Hedra, 2015), Atenção. (Rocco, 2019) e Mentiras Reunidas (Oficina Raquel, 2023). Escreve para a Folha de São Paulo, Suplemento Pernambuco, Quatro Cinco Um, Rascunho.
Meus votos zen-budistas
Pratico zen budismo há dez anos. Todo dia, pela manhã, refaço meus votos: os quatro votos do Bodisatva e os três votos dos pacificadores zen.
Basicamente, eu me comprometo a ajudar as pessoas a 1) se libertarem, 2) enxergarem as ilusões que as limitam, 3) perceberem a realidade em sua plenitude e, assim, 4) agirem no mundo de acordo com essa percepção. E me proponho a fazer isso a partir de 1) uma posição de não-saber, me abrindo às novas situações sem certezas prévias, 2) estando presente de forma plena a cada interação humana, sem virar o rosto nem à dor nem à alegria, e 3) agindo amorosamente.
Esse curso é minha humilde tentativa de agir no mundo de acordo com meus votos. De ajudar as pessoas, minhas alunas e minhas leitoras, a enxergarem suas prisões, se libertarem delas, perceberem a realidade e agirem amorosamente no mundo, questionando suas certezas e nunca virando o rosto nem à dor nem à alegria das outras pessoas.
Dar esse curso, portanto, é minha prática religiosa. Se eu tiver algum sucesso em caminhar ao lado de vocês nesse percurso, minha vida terá sido uma vida bem vivida, e sou grato por tê-la vivido.
Os Quatro Votos do Bodisatva: As criações são inumeráveis, faço o voto de libertá-las; As ilusões são inexauríveis, faço o voto de transformá-las; A realidade é ilimitada, faço o voto de percebê-la; O caminho do despertar é insuperável, faço o voto de corporificá-lo.
Os três votos da Ordem dos Pacificadores Zen: Praticar o não saber, abrindo mão de certezas prévias; Estar presente na alegria e no sofrimento, não virando o rosto à dor alheia; Agir amorosamente, de acordo com essas duas posturas.
Compre
O Curso das Prisões é exclusivo para as mecenas dos planos CURSOS ou MIDAS do meu Apoia-se.
Para fazer o curso completo (11 aulas expositivas + 11 encontros livres + grupo no Facebook + grupo de Whatsapp):
R$88 mensais, via Apoia-se: comprando o plano Mecenas CURSOS (ou superior), você tem acesso a todos os meus cursos enquanto durar o seu apoio, além de ganhar muitas outras recompensas, como textos e aulas avulsas exclusivas. Como bônus, coloco seu nome na lista das mecenas. Você pode cancelar o seu plano a qualquer momento, mas aí perde acesso aos cursos. (O Apoia-se aceita todos os cartões de crédito e boleto).
Não são vendidas aulas individuais. Não existem outras formas de pagamento. Quem estiver no estrangeiro e não tiver cartão de crédito ou conta bancária brasileira, fale comigo: eu@alexcastro.com.br
Dúvidas
Somente por email: eu@alexcastro.com.br
Aulas em resumo
Links levam para a descrição de cada aula na ementa do curso.
Verdade (agosto 2024)
Religião (setembro 2024)
Classe (outubro 2024)
Patriotismo (novembro 2024)
Respeito (dezembro 2024)
Trabalho (janeiro 2025)
Autossuficiência (fevereiro 2025)
Monogamia (março 2025)
Liberdade (abril 2025)
Felicidade (maio 2025)
Empatia (junho 2025)
As inscrições para o Curso das Prisões estão abertas: é só fazer o plano CURSOS no meu Apoia-se.