Prisão Felicidade, introdução
Buscar a felicidade pessoal, colocá-la como medida de sucesso, talvez seja a maior de todas as prisões. (Reflexões sobre a Prisão Felicidade.)
Buscar a liberdade para ser feliz, ou colocar nossa felicidade pessoal como medida de sucesso, talvez seja a maior de todas as prisões. Perceber que a felicidade não precisa necessariamente ser nosso fim último nos permite destravar os múltiplos potenciais sentidos de nossa própria vida. Se não vivo para ser feliz, vivo para quê?
(O tema do Curso das Prisões para o mês de novembro é a Prisão Felicidade. Nossa aula, que iria acontecer na quinta, 30 de novembro, às 19h, foi adiada para quinta, 14 de dezembro. Ao entrar no curso, você tem acesso total às aulas anteriores. Compre o curso completo.)
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Nossa própria felicidade individual é vendida de forma quase unânime por nossos pais, por nossa cultura, por nossa publicidade, até por grande parte de nossas filosofias e religiões, como sendo o mais importante objetivo último da vida de qualquer pessoa.
Por isso, para muitas de nós, é extremamente difícil perceber que essa felicidade compulsória pode ser uma prisão, e ainda mais difícil conceber que podem existir outros objetivos de vida igualmente válidos.
Uma amiga explicou que, para ela, sua felicidade individual era o critério que utilizava para saber se uma coisa era boa ou não. Por exemplo:
“Ajudo ou não a minha amiga? Qual é a opção que me fará uma pessoa mais feliz? Acho que serei mais feliz se ajudá-la, logo ajudá-la é bom.”
Do ponto de vista de minha amiga, se excluísse a felicidade como fim último, não teria como saber se uma ação possível a se tomar era boa ou não, ou se as consequências dessa ação eram desejáveis ou não.
A Prisão Felicidade é justamente isso: não é escolhermos a felicidade como o objetivo último de nossas vidas (afinal, todas temos o direito de vivermos em função do que quisermos) mas sim não conseguimos enxergar nenhum outro objetivo último possível para nossas vidas que não seja a nossa própria felicidade individual.
Se não existe opção à felicidade, então a felicidade, automaticamente, por definição, é uma prisão.
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Digamos que uma pessoa preparou uma cumbuca de pipoca, deitou na rede e está prestes a assistir a nova temporada do seu seriado favorito. Então, toca o telefone, e é uma amiga, particularmente prolixa, chorando, acabou de ser abandonada.
O que fazer?
Se a pessoa tem sua própria felicidade individual como objetivo último, então, vai inventar uma desculpa, dizer que está de saída, pedir para ela ligar mais tarde, jurar que liga amanhã de manhã, etc, pois seria muito mais feliz assistindo seu seriado, balançando na rede, comendo pipoca, do que ouvindo a história chorosa de mais um relacionamento que se acabou.
Mas se essa pessoa tiver um outro objetivo último de vida, digamos, ser mais generosa, então sua pergunta seria outra:
“Ouço minha amiga e deixo o seriado de lado, ou coloco minha amiga de lado e vejo o seriado? Qual é a opção mais generosa?”
Quase sempre é difícil agir de forma generosa.
Quase nunca é difícil saber qual seria a atitude mais generosa a se tomar em cada situação.
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A felicidade da Madre Teresa
Algumas de nós estamos tão presas à Prisão Felicidade que não conseguimos imaginar nenhuma alternativa à ela. E dizemos coisas como:
“Todo mundo quer ser feliz! Então, se uma pessoa tem como objetivo de vida ser mais generosa, é porque ser mais generosa faz dela uma pessoa mais feliz. Ser generosa é a sua maneira de ser feliz. Logo, ela também está buscando a felicidade. A Madre Teresa de Calcutá ajudava as pessoas porque isso a fazia feliz! Ou porque achava que seria feliz na vida eterna ao lado de Deus, Mas tudo o que fazemos é para sermos felizes.”
Esse comentário, que escuto bastante, quase sempre citando a Madre Teresa, tem três problemas.
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O primeiro é atribuir a todas as pessoas do mundo as mesmas sensações, os mesmos valores, os mesmos objetivos, etc, que a pessoa que está falando, como se tivéssemos como saber como todas essas outras pessoas estão se sentindo.
(Quando escrevo sobre monogamia, um comentário comum – sempre feito por pessoas muito ciumentas – é que “todo mundo sente ciúme”.)
Não estou de modo algum criticando o fato de alguém colocar sua própria felicidade individual como objetivo último de sua vida – estou só afirmando que outras pessoas podem ter outros objetivos igualmente válidos.
De fato, Madre Teresa de Calcutá dedicou sua vida a ajudar outras pessoas, mas não temos como saber o que se passava dentro dela. No máximo, podemos afirmar que, em seus textos e entrevistas, ela falava muito raramente de sua própria felicidade individual e apenas ocasionalmente da felicidade das pessoas que ajudava.
Ao vê-la limpando as feridas de um leproso, uma pessoa comentou:
Eu não faria isso nem por um milhão de dólares!
E ela respondeu:
Por um milhão de dólares eu também não faria.
É possível que, para Madre Teresa, limpar feridas de leprosos era uma maneira de atingir seu objetivo último de maximizar sua felicidade individual.
Mas, por sua palavras e gestos, é mais provável que limpasse feridas de leprosos por amor, por altruísmo, por generosidade.
(A anedota está em My Life with the Saints, do meu padre jesuíta favorito James L. Martin. E, sim, como de todo mundo famoso, circulam histórias cabeludíssimas sobre a Madre Teresa que, sendo ou não verdade, não têm nenhuma relevância com o argumento que estou fazendo aqui, obrigado.)
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Consequência eventual vs objetivo necessário
O segundo problema com o comentário acima é confundir “consequência eventual” com “objetivo necessário”.
Digamos que uma moça bebe uma taça de vinho por noite para ajudá-la a dormir. Esse é o objetivo necessário de sua tacinha de vinho noturna.
Já um outro moço também toma uma taça de vinho toda noite e, muitas vezes, dorme logo depois, mas, para ele, o objetivo necessário é o seu prazer de tomar vinho.
A moça poderia dizer que não. Que ela sabe melhor que ele porque ele faz as coisas que ele faz. Que na verdade todo mundo (como ela!) bebe vinho à noite para dormir melhor. E que ele poderia até dizer que bebia vinho só pelo prazer, mas que, na verdade, como quase toda noite esse prazer lhe dava sono e ele acabava dormindo, que ele na verdade tomava vinho (assim como ela!) para dormir melhor.
Mas a verdade é que as pessoas são fundamentalmente diferentes umas das outras.
O moço, por exemplo, nunca teve dificuldades para dormir. Então, para ele, ao contrário de para tantas outras pessoas, fazer qualquer coisa para “dormir melhor” seria uma não-questão, algo que não lhe passaria pela cabeça. Ele bebe vinho pelo objetivo necessário de apreciar o sabor do vinho passando por suas papilas gustativas.
Então, se uma consequência eventual do seu prazer em tomar vinho for dormir logo depois, ótimo. Por outro lado, se o vinho não lhe der sono e ele ficar lendo mais duas horas, ótimo também – justamente porque dormir melhor NÃO era o seu objetivo necessário ao tomar o vinho, somente uma consequência eventual, desejada ou não.
A diferença é quase sempre sutil, mas é importante.
Por exemplo, se o moço estiver resfriado, de nariz entupido ou incapaz de sentir sabores, ele não tomaria vinho. A moça tomaria.
A consequência eventual de um é o objetivo necessário da outra.
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A felicidade tautológica
O terceiro problema com o comentário acima é que, ao dizer que “tudo o que fazemos é para sermos felizes”, ele vai um passo além de somente dizer que a felicidade é nosso objetivo último.
Na prática, ele afirma que “felicidade” e “objetivo último” são sinônimos. Ou seja, que a felicidade, por definição, é o objetivo último de qualquer pessoa, restando apenas fazer pequenos ajustes para explicar aparentes paradoxos:
Por exemplo, se existe alguém que se comporta com total desprendimento em relação à sua própria felicidade, buscando ativamente a dor ou limpando feridas de leprosos, não é porque a definição está errada e a felicidade não é o objetivo último de todas as pessoas, mas sim porque essa pessoa é uma masoquista que fica feliz ao sentir dor, ou porque é uma santa/mártir religiosa que calcula que será feliz na vida eterna ao lado de Deus, etc.
Quando o problema é formulado de maneira tão tautológica, não há objeção possível que possa ser levantada: o circuito já está fechado e não admite diálogo.
Na verdade, ao não ver nenhuma possibilidade de ação humana fora da busca pela própria felicidade individual, essa postura é o exemplo perfeito de como a felicidade pode ser uma prisão.
A única saída é negar essa premissa e começar a discussão a partir de novas bases. Esse é o objetivo da Prisão Felicidade.
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Série “As Prisões”
Aqui estão os textos já reescritos, revisados e finalizados em 2023:
Felicidade (em breve)
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O Curso das Prisões
Um curso para nos libertar até mesmo da busca pela liberdade. O que está em jogo é nossa vida.
Curso em resumo
Curso de filosofia prática, com ênfase em liberdade pessoal e consciência política: como viver uma vida mais livre e significativa sem virar o rosto ao sofrimento do mundo. // As Prisões: Verdade, Religião, Classe, Patriotismo, Respeito, Trabalho, Autossuficiência, Monogamia, Liberdade, Felicidade, Empatia // Sem leituras, com muita conversa, debate, polêmica. // Um tema por mês, durante onze meses: uma conversa livre, no 1º domingo, para abrir o mês de conversas sobre o tema, e uma aula, na última quarta-feira, para fechar. Até 27 de dezembro de 2023. // Encontros e aulas ao vivo via Zoom; aulas gravadas via Facebook; grupo de discussão no Whatsapp. // R$88 mensais, no Apoia-se, por todos os meus cursos. Compre agora.
O que são As Prisões
As Prisões são as bolas de ferro mentais e emocionais que arrastamos pela vida: as ideias pré-concebidas, as tradições mal explicadas, os costumes sem sentido: Verdade, Religião, Classe, Patriotismo, Respeito, Trabalho, Autossuficiência, Monogamia, Liberdade, Felicidade, Empatia.
O que chamo de As Prisões são sempre prisões cognitivas: armadilhas mentais que construímos para nós mesmas, mentiras gigantescas que nunca questionamos, escolhas hegemônicas que ofuscam possíveis alternativas.
A Monogamia, por exemplo, é uma prisão não porque seja ruim ou desaconselhável em si, mas porque se apresenta como sendo a única opção concebível de organizar nossos relacionamentos, consignando todas as outras alternativas à imoralidade, à falta de sentimentos, ao fracasso: “relacionamento aberto não funciona, é coisa de quem não ama de verdade”.
A Felicidade é uma prisão não porque seja ruim ou desaconselhável em si, mas porque se apresenta como sendo a única opção de fim último para nossas vidas, consignando todas as outras alternativas à condição de suas coadjuvantes e dependentes: “não é que o seu fim último seja ser virtuosa, mas você quer ser virtuosa para ser feliz, logo o seu fim último é ser feliz”.
Quem está “presa” na Prisão Monogamia não é a pessoa que fez a escolha livre e consciente de viver relacionamentos monogâmicos, mas sim aquela que, por ignorar a opção de não fazer isso, por nunca ter percebido a verdadeira gama de diferentes alternativas que lhe estavam abertas, vive relacionamentos monogâmicos por default, como se essa fosse a única possibilidade concebível. Sua prisão (cognitiva) não é viver a Monogamia, mas ignorar a realidade que existe além dela.
Quem está “presa” na Prisão Felicidade não é a pessoa que fez a escolha livre e consciente de colocar sua própria felicidade individual como fim último de sua vida, mas sim aquela que, por ignorar a opção de não fazer isso, por nunca ter percebido a verdadeira gama de diferentes alternativas que lhe estavam abertas, busca sua própria felicidade por default, como se essa fosse a única possibilidade concebível. Sua prisão (cognitiva) não é buscar a Felicidade, mas ignorar a realidade que existe além dela.
Cada uma das Prisões, da Verdade à Empatia, do Trabalho à Felicidade, é sempre, antes de mais nada, uma prisão cognitiva, uma percepção incompleta da realidade. Por trás de todas as Prisões está sempre a mesma inimiga: a ignorância.
Funcionamento
Como toda Prisão é uma verdade tão inquestionável que nos impede de perceber outras alternativas, nossas aulas começam sempre por analisá-la e desconstruí-la, para entender como nos limitam, e podermos então enxergar as alternativas que ela esconde.
Cada mês será dedicado a uma Prisão.
No 1º domingo do mês, às 19h, damos início às discussões com uma conversa livre no Zoom. Não é uma aula expositiva, mas uma sessão de troca e de escutatória. Sem a interlocução de vocês, sem ouvir como essa prisão afetou as suas vidas, eu não teria nem como começar a pensar a aula. Aqui, tudo é prático, nada é teórico. O que está em jogo são nossas vidas.
Ao longo do mês, continuamos conversando sobre essa Prisão em nosso grupo do Whatsapp, trocando histórias e experiências. Para quem quiser, vou compartilhando as leituras que estou fazendo sobre o tema, mas nenhuma leitura é obrigatória, nem necessária para a compreensão da aula.
Na última quarta-feira do mês, às 19h, fechamos as discussões com uma aula, também pelo Zoom. Essa aula será expositiva, mas também teremos bastante espaço para debates e conversas.
Aulas gravadas indefinidamente
A gravação em vídeo das aulas expositivas fica disponível em um grupo fechado do Facebook. (É preciso se inscrever no Facebook para ter acesso ao grupo) Mas, juridicamente falando, como não posso garantir “indefinidamente”, garanto que as aulas estarão acessíveis às compradoras do curso, se não no Facebook em outro lugar, no mínimo até 31 de dezembro de 2027. As conversas livres, por serem mais pessoais, não ficam gravadas: são só para quem vier ao vivo. As aulas gravadas só estarão disponíveis para as mecenas do plano CURSOS enquanto durar o apoio. Você pode cancelar seu plano de mecenato a qualquer momento, mas aí perde acesso aos cursos.
Sem leituras
O Curso As Prisões não é um curso de leituras: nenhuma leitura é obrigatória ou recomendada. É um curso de conversas livres e de trocas de experiências, de escutatória e de debates, de reflexão sobre nossas vidas e sobre como viver.
Para cada Prisão, eu listo uma pequena bibliografia, para que vocês saibam quais livros eu utilizei na preparação da aula e para que possam correr atrás das leituras que mais lhes interessem.
Mas não precisa ler nada para participar das aulas, das conversas, das trocas, das discussões.
Sejam as primeiras leitoras do Livro das Prisões
O Livro das Prisões foi contratado pela Rocco em 2017 e eu ainda não consegui escrever. Um de meus objetivos para esse curso é, com a inestimável ajuda da interlocução de vocês, finalmente terminar o livro. Então, junto com a aula, também pretendo disponibilizar o texto dessa Prisão em sua versão final, já pronta para publicar. Todas as alunas do curso serão citadas nos agradecimentos do livro, pois ele certamente nunca teria sido escrito sem a participação de vocês. Já de antemão, agradeço.
Professor
Alex Castro é formado em História pela UFRJ com mestrado em Letras por Tulane University (Nova Orleans, EUA), onde também ensinou Literatura e Cultura Brasileira. Atualmente, é mestrando do Programa de Pós-Graduação em Letras Neolatinas da UFRJ. Tem oito livros publicados, no Brasil e no exterior, entre eles A autobiografia do poeta-escravo (Hedra, 2015), Atenção. (Rocco, 2019) e Mentiras Reunidas (Oficina Raquel, 2023). Escreve para a Folha de São Paulo, Suplemento Pernambuco, Quatro Cinco Um, Rascunho.
Meus votos zen-budistas
Pratico zen budismo há dez anos. Todo dia, pela manhã, refaço meus votos: os quatro votos do Bodisatva e os três votos dos pacificadores zen.
Basicamente, eu me comprometo a ajudar as pessoas a 1) se libertarem, 2) enxergarem as ilusões que as limitam, 3) perceberem a realidade em sua plenitude e, assim, 4) agirem no mundo de acordo com essa percepção. E me proponho a fazer isso a partir de 1) uma posição de não-saber, me abrindo às novas situações sem certezas prévias, 2) estando presente de forma plena a cada interação humana, sem virar o rosto nem à dor nem à alegria, e 3) agindo amorosamente.
Esse curso é minha humilde tentativa de agir no mundo de acordo com meus votos. De ajudar as pessoas, minhas alunas e minhas leitoras, a enxergarem suas prisões, se libertarem delas, perceberem a realidade e agirem amorosamente no mundo, questionando suas certezas e nunca virando o rosto nem à dor nem à alegria das outras pessoas.
Dar esse curso, portanto, é minha prática religiosa. Se eu tiver algum sucesso em caminhar ao lado de vocês nesse percurso, minha vida terá sido uma vida bem vivida, e sou grato por tê-la vivido.
Os Quatro Votos do Bodisatva: As criações são inumeráveis, faço o voto de libertá-las; As ilusões são inexauríveis, faço o voto de transformá-las; A realidade é ilimitada, faço o voto de percebê-la; O caminho do despertar é insuperável, faço o voto de corporificá-lo.
Os três votos da Ordem dos Pacificadores Zen: Praticar o não saber, abrindo mão de certezas prévias; Estar presente na alegria e no sofrimento, não virando o rosto à dor alheia; Agir amorosamente, de acordo com essas duas posturas.
Compre
O Curso das Prisões é exclusivo para as mecenas dos planos CURSOS ou MIDAS do meu Apoia-se.
Para fazer o curso completo (11 aulas expositivas + 11 encontros livres + grupo no Facebook + grupo de Whatsapp):
R$88 mensais, via Apoia-se: comprando o plano Mecenas CURSOS (ou superior), você tem acesso a todos os meus cursos enquanto durar o seu apoio, além de ganhar muitas outras recompensas, como textos e aulas avulsas exclusivas. Como bônus, coloco seu nome na lista das mecenas. Você pode cancelar o seu plano a qualquer momento, mas aí perde acesso aos cursos. (O Apoia-se aceita todos os cartões de crédito e boleto).
Não são vendidas aulas individuais. Não existem outras formas de pagamento. Quem estiver no estrangeiro e não tiver cartão de crédito ou conta bancária brasileira, fale comigo: eu@alexcastro.com.br
Dúvidas
Somente por email: eu@alexcastro.com.br
Aulas em resumo
Links levam para a descrição de cada aula na ementa do curso.
Verdade (fevereiro)
Religião (março)
Classe (abril)
Patriotismo (maio)
Respeito (junho)
Trabalho (julho)
Autossuficiência (agosto)
Monogamia (setembro)
Liberdade (outubro)
Felicidade (novembro)
Empatia (dezembro)
As inscrições para o Curso das Prisões estão abertas: é só fazer o plano CURSOS no meu Apoia-se.
Existem alegria tristes e tristezas alegres
"Ah! Então é tudo ilusão?" Foi a pergunta, que não respondi. Depois de usar alguns elementos de um de seus textos. Para introduzir um novo olhar sobre um argumento fantasioso de um conhecido meu. Deixei em aberto , na esperança que ele consiga chegar por ele mesmo numa resposta satisfatoria