A quem interessa esvaziar o conceito de liberdade?
Mesmo se minha liberdade for uma ilusão, a ação ética que tomei a partir dela não é. (Reflexões da Prisão Liberdade.)
O conceito de liberdade é uma ideia que podemos tomar, ou retomar, para nos possibilitar levar vidas mais éticas, mais deliberadas, mais corretas. Mesmo se eu achar que o meu livre-arbítrio é uma ilusão, minha ação correta e ética, no mundo real, não é.
(O tema do Curso das Prisões para o mês de outubro foi a Prisão Liberdade. Nossa aula deveria ter acontecido na quinta, 26, mas cancelei. Sim, porque estou escrevendo esses textos ao vivo e ainda não consegui terminar. A aula agora está marcada para dia 7 de novembro, às 19h. Aqui vai um texto inédito, escrito hoje, para a Prisão Liberdade. Tudo ainda está em aberto e eu adoraria suas perguntas, comentários, sugestões, críticas. Sem diálogo com vocês, nada disso faz sentido.)
Inato ou adquirido?
Quem nos influencia mais? Nossos genes? Ou a maneira como fomos criadas? Se duas pessoas gêmeas idênticas (ou seja, mesma genética) forem criadas em ambientes radicalmente diferentes... de que maneira elas se tornarão adultas iguais (por influência da genética idêntica) ou adultas diferentes (por influência da criação distinta)?*
[*Uma das grandes discussões do pensamento mundial, que sempre reaparece em todos os campos de saber sob os mais diversos nomes, é aquela que, em inglês, leva o perfeito nome de nature versus nurture. Em português, infelizmente, não temos ainda uma expressão consagrada. Talvez “natureza versus criação”, talvez “genética versus meio ambiente”. Até segunda ordem, vou aceitar a solução da Wikipédia e usar “inato ou adquirido”.]
Por óbvio, nossa genética e nosso meio ambiente nos limitam de diversas maneiras. Podemos escolher olhar para todo o impacto dessas limitações sobre mim e nos diminuirmos cada vez mais... até de fato concluirmos que não somos nem jamais poderíamos ser livres. Afinal, sou um homem corpulento que nasceu no Brasil: não sou livre para ser ginasta olímpico nem para me tornar falante nativo de chinês. (Se eu me encolher o suficiente, consigo externalizar tudo.)
Mas o mesmo biotipo pesado que me dificulta ser ginasta olímpico me facilita a performance em diversos outros esportes, como futebol americano ou várias lutas, ou mesmo é indiferente, como no arco e flecha. Não tenho a leveza para dançar balé clássico, mas tenho a precisão pra bailar tango bem decentemente. Quanto ao meio ambiente, se eu nunca “terei a liberdade” de ser falante nativo de chinês, eu posso sim decidir começar a aprender hoje e, se eu me dedicar, ser tão fluente quanto qualquer chinês, apesar de algum sotaque.*
[*Na Prisão Patriotismo, falo um pouco sobre as muitas vantagens de ser brasileiro.]
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A quem interessa esvaziar o conceito de “liberdade”?
Se você diz que não é livre, ou que liberdade não existe, porque suas escolhas são restritas, ou porque todas as suas opções são ruins, eu responderia duas coisas.
Em primeiro lugar, bem vinda ao clube: no mundo real, de carne e osso, não existe escolha entre uma infinidade de possibilidades perfeitas e maravilhosas. Toda escolha é sempre entre um número limitado de opções e, sim, infelizmente, muitas vezes todas são horríveis. Ninguém fica feliz de ter que escolher entre injeção letal ou cadeira elétrica, mas, sim, dentro das possibilidades, é uma escolha.
Em segundo lugar, o fato de suas escolhas serem restritas, ou todas suas opções, ruins não significa que “liberdade” não exista, porque ninguém nunca definiu o conceito de liberdade dessa maneira tão ampla, nem os mais alucinados libertários. Ou seja, essa liberdade que você diz que não existe não existe mesmo: ela nunca foi postulada por ninguém. Se liberdade fosse isso, então ela de fato não existiria. Mas, quando falamos em liberdade, estamos falando de outra coisa.*
[*Essa é uma variação da Falácia do Escocês de Verdade. Alguém diz que “todo escocês é perdulário”, outra pessoa retruca: “olha, o Scrooge McDuck é escocês e não é!” e o primeiro sentencia: “ah, mas ele não conta porque ele não é escocês de verdade: ele é um pato!”]
Porque se eu afirmo que não sou livre por causa das minhas muitas limitações físicas, mentais, políticas (e vamos lembrar que todas nós temos diversas limitações físicas, mentais, políticas), então o que estou também afirmando é que a liberdade, a verdadeira liberdade, só existe, só pode existir, na ausência de limitações físicas, políticas, mentais.
Mas, como todo ser vivo que já existiu, existe ou existirá só existe no espaço restrito possibilitado por suas muitas restrições físicas, mentais, políticas, o que estou dizendo não é nem que liberdade não existe, mas, pior, que jamais poderia existir nesse nosso mundo material limitado pelo tempo e pela carne. A liberdade, portanto, só pode existir para um Deus onipotente, onipresente, onisciente que fosse livre de toda e qualquer limitação biológica, temporal, existencial — e, por óbvio, só para quem acredita nele.
Pra quê serve esse conceito de liberdade, então? Só pra confundir? De que nos adianta um conceito de liberdade definido de forma tão restrita que só é aplicável em discussões teológicas? Qual é a utilidade prática que essa impossibilidade teórica tem na nossa vida real de pessoas humanas tentando decidir como viver de forma correta, compassiva, ética? Quando definimos uma palavra de forma tão restrita que ela deixa de ter qualquer utilidade ou aplicabilidade, quem ganha?
Acho engraçado quando pessoas dizem, em tom depreciativo, “ah, essa palavra é inventada!”. Pois claro que é. Palavras não dão em árvore, não são fruto da natureza. Todo conceito foi inventado por alguma pessoa e só permaneceu sendo usado pelas outras porque se mostrou útil, seja como ferramenta descritiva, filosófica, etc.
As pessoas vêm agindo de forma racista há meio milênio, talvez desde sempre, mas a palavra “racismo” é uma invenção do século XIX — criada não pelas pessoas racistas, que estavam muito bem fazendo o que sempre fizeram sem sentir a menor necessidade de nomeá-lo, mas sim pelas pessoas que queriam poder descrever em uma única palavra algo que viam como um problema a ser combatido e solucionado. Nesse sentido, definir racismo de forma tão restrita que já mais quase nada é racista (como fazem muitas pessoas de direita, para quem ser racista se restringe a xingar ou agredir pessoas negras) é uma maneira de efetivamente bloquear a luta antirracista. Se nada ou quase nada é racista, então “pra quê tanto alarde? Pra quê cotas raciais? Tudo tempestade em copo d’água para resolver um problema que já está resolvido...”
Entendo porque muitas pessoas de esquerda estão trabalhando, nem que apenas inconscientemente, para esvaziar o conceito de liberdade. Para elas, liberdade é uma ilusão, criadas para que pudéssemos ser punidas, como disse Nietszche, e hoje, em nosso mundo, utilizada pelas pessoas mais conformistas e conservadoras para justificar a pobreza, a desigualdade, a meritocracia: “Olhaí, as universidades públicas estão abertas pra todos, não entrou quem não quis, quem não estudou!”
Mas o que estou sugerindo é que a liberdade não precisa ser usada só para isso. O conceito de liberdade é uma ideia que podemos tomar, ou retomar, para nos possibilitar levar vidas mais éticas, mais deliberadas, mais corretas. Assim como raça não existe biologicamente, mas essa ficção conceitual nos permite descrever e combater os efeitos políticos nocivos que essa ilusão têm no mundo, a liberdade também pode ser vista como uma ilusão positiva, uma ilusão benéfica, uma ilusão verídica. Se a raça não existe, o racismo sim existe e, graças a ele, a luta antirracista também. Então, mesmo se eu achar que o meu livre-arbítrio é uma ilusão, minha ação correta e ética, no mundo real, não é.*
[*Como expliquei com mais detalhes na penúltima prática de Atenção. “Escolher agir com cuidado”, se eu ajudar a velhinha a atravessar a rua “ironicamente”, “zoando dela na minha cabeça”, etc, no final das contas, o resultado da minha ação é que uma pessoa que precisava de ajuda foi ajudada.]
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Série “As Prisões”
Aqui estão os textos já reescritos, revisados e finalizados em 2023:
Monogamia (em breve)
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O Curso das Prisões
Um curso para nos libertar até mesmo da busca pela liberdade. O que está em jogo é nossa vida.
Curso em resumo
Curso de filosofia prática, com ênfase em liberdade pessoal e consciência política: como viver uma vida mais livre e significativa sem virar o rosto ao sofrimento do mundo. // As Prisões: Verdade, Religião, Classe, Patriotismo, Respeito, Trabalho, Autossuficiência, Monogamia, Liberdade, Felicidade, Empatia // Sem leituras, com muita conversa, debate, polêmica. // Um tema por mês, durante onze meses: uma conversa livre, no 1º domingo, para abrir o mês de conversas sobre o tema, e uma aula, na última quarta-feira, para fechar. Até 27 de dezembro de 2023. // Encontros e aulas ao vivo via Zoom; aulas gravadas via Facebook; grupo de discussão no Whatsapp. // R$88 mensais, no Apoia-se, por todos os meus cursos. Compre agora.
O que são As Prisões
As Prisões são as bolas de ferro mentais e emocionais que arrastamos pela vida: as ideias pré-concebidas, as tradições mal explicadas, os costumes sem sentido: Verdade, Religião, Classe, Patriotismo, Respeito, Trabalho, Autossuficiência, Monogamia, Liberdade, Felicidade, Empatia.
O que chamo de As Prisões são sempre prisões cognitivas: armadilhas mentais que construímos para nós mesmas, mentiras gigantescas que nunca questionamos, escolhas hegemônicas que ofuscam possíveis alternativas.
A Monogamia, por exemplo, é uma prisão não porque seja ruim ou desaconselhável em si, mas porque se apresenta como sendo a única opção concebível de organizar nossos relacionamentos, consignando todas as outras alternativas à imoralidade, à falta de sentimentos, ao fracasso: “relacionamento aberto não funciona, é coisa de quem não ama de verdade”.
A Felicidade é uma prisão não porque seja ruim ou desaconselhável em si, mas porque se apresenta como sendo a única opção de fim último para nossas vidas, consignando todas as outras alternativas à condição de suas coadjuvantes e dependentes: “não é que o seu fim último seja ser virtuosa, mas você quer ser virtuosa para ser feliz, logo o seu fim último é ser feliz”.
Quem está “presa” na Prisão Monogamia não é a pessoa que fez a escolha livre e consciente de viver relacionamentos monogâmicos, mas sim aquela que, por ignorar a opção de não fazer isso, por nunca ter percebido a verdadeira gama de diferentes alternativas que lhe estavam abertas, vive relacionamentos monogâmicos por default, como se essa fosse a única possibilidade concebível. Sua prisão (cognitiva) não é viver a Monogamia, mas ignorar a realidade que existe além dela.
Quem está “presa” na Prisão Felicidade não é a pessoa que fez a escolha livre e consciente de colocar sua própria felicidade individual como fim último de sua vida, mas sim aquela que, por ignorar a opção de não fazer isso, por nunca ter percebido a verdadeira gama de diferentes alternativas que lhe estavam abertas, busca sua própria felicidade por default, como se essa fosse a única possibilidade concebível. Sua prisão (cognitiva) não é buscar a Felicidade, mas ignorar a realidade que existe além dela.
Cada uma das Prisões, da Verdade à Empatia, do Trabalho à Felicidade, é sempre, antes de mais nada, uma prisão cognitiva, uma percepção incompleta da realidade. Por trás de todas as Prisões está sempre a mesma inimiga: a ignorância.
Funcionamento
Como toda Prisão é uma verdade tão inquestionável que nos impede de perceber outras alternativas, nossas aulas começam sempre por analisá-la e desconstruí-la, para entender como nos limitam, e podermos então enxergar as alternativas que ela esconde.
Cada mês será dedicado a uma Prisão.
No 1º domingo do mês, às 19h, damos início às discussões com uma conversa livre no Zoom. Não é uma aula expositiva, mas uma sessão de troca e de escutatória. Sem a interlocução de vocês, sem ouvir como essa prisão afetou as suas vidas, eu não teria nem como começar a pensar a aula. Aqui, tudo é prático, nada é teórico. O que está em jogo são nossas vidas.
Ao longo do mês, continuamos conversando sobre essa Prisão em nosso grupo do Whatsapp, trocando histórias e experiências. Para quem quiser, vou compartilhando as leituras que estou fazendo sobre o tema, mas nenhuma leitura é obrigatória, nem necessária para a compreensão da aula.
Na última quarta-feira do mês, às 19h, fechamos as discussões com uma aula, também pelo Zoom. Essa aula será expositiva, mas também teremos bastante espaço para debates e conversas.
Aulas gravadas indefinidamente
A gravação em vídeo das aulas expositivas fica disponível em um grupo fechado do Facebook. (É preciso se inscrever no Facebook para ter acesso ao grupo) Mas, juridicamente falando, como não posso garantir “indefinidamente”, garanto que as aulas estarão acessíveis às compradoras do curso, se não no Facebook em outro lugar, no mínimo até 31 de dezembro de 2027. As conversas livres, por serem mais pessoais, não ficam gravadas: são só para quem vier ao vivo. As aulas gravadas só estarão disponíveis para as mecenas do plano CURSOS enquanto durar o apoio. Você pode cancelar seu plano de mecenato a qualquer momento, mas aí perde acesso aos cursos.
Sem leituras
O Curso As Prisões não é um curso de leituras: nenhuma leitura é obrigatória ou recomendada. É um curso de conversas livres e de trocas de experiências, de escutatória e de debates, de reflexão sobre nossas vidas e sobre como viver.
Para cada Prisão, eu listo uma pequena bibliografia, para que vocês saibam quais livros eu utilizei na preparação da aula e para que possam correr atrás das leituras que mais lhes interessem.
Mas não precisa ler nada para participar das aulas, das conversas, das trocas, das discussões.
Sejam as primeiras leitoras do Livro das Prisões
O Livro das Prisões foi contratado pela Rocco em 2017 e eu ainda não consegui escrever. Um de meus objetivos para esse curso é, com a inestimável ajuda da interlocução de vocês, finalmente terminar o livro. Então, junto com a aula, também pretendo disponibilizar o texto dessa Prisão em sua versão final, já pronta para publicar. Todas as alunas do curso serão citadas nos agradecimentos do livro, pois ele certamente nunca teria sido escrito sem a participação de vocês. Já de antemão, agradeço.
Professor
Alex Castro é formado em História pela UFRJ com mestrado em Letras por Tulane University (Nova Orleans, EUA), onde também ensinou Literatura e Cultura Brasileira. Atualmente, é mestrando do Programa de Pós-Graduação em Letras Neolatinas da UFRJ. Tem oito livros publicados, no Brasil e no exterior, entre eles A autobiografia do poeta-escravo (Hedra, 2015), Atenção. (Rocco, 2019) e Mentiras Reunidas (Oficina Raquel, 2023). Escreve para a Folha de São Paulo, Suplemento Pernambuco, Quatro Cinco Um, Rascunho.
Meus votos zen-budistas
Pratico zen budismo há dez anos. Todo dia, pela manhã, refaço meus votos: os quatro votos do Bodisatva e os três votos dos pacificadores zen.
Basicamente, eu me comprometo a ajudar as pessoas a 1) se libertarem, 2) enxergarem as ilusões que as limitam, 3) perceberem a realidade em sua plenitude e, assim, 4) agirem no mundo de acordo com essa percepção. E me proponho a fazer isso a partir de 1) uma posição de não-saber, me abrindo às novas situações sem certezas prévias, 2) estando presente de forma plena a cada interação humana, sem virar o rosto nem à dor nem à alegria, e 3) agindo amorosamente.
Esse curso é minha humilde tentativa de agir no mundo de acordo com meus votos. De ajudar as pessoas, minhas alunas e minhas leitoras, a enxergarem suas prisões, se libertarem delas, perceberem a realidade e agirem amorosamente no mundo, questionando suas certezas e nunca virando o rosto nem à dor nem à alegria das outras pessoas.
Dar esse curso, portanto, é minha prática religiosa. Se eu tiver algum sucesso em caminhar ao lado de vocês nesse percurso, minha vida terá sido uma vida bem vivida, e sou grato por tê-la vivido.
Os Quatro Votos do Bodisatva: As criações são inumeráveis, faço o voto de libertá-las; As ilusões são inexauríveis, faço o voto de transformá-las; A realidade é ilimitada, faço o voto de percebê-la; O caminho do despertar é insuperável, faço o voto de corporificá-lo.
Os três votos da Ordem dos Pacificadores Zen: Praticar o não saber, abrindo mão de certezas prévias; Estar presente na alegria e no sofrimento, não virando o rosto à dor alheia; Agir amorosamente, de acordo com essas duas posturas.
Compre
O Curso das Prisões é exclusivo para as mecenas dos planos CURSOS ou MIDAS do meu Apoia-se.
Para fazer o curso completo (11 aulas expositivas + 11 encontros livres + grupo no Facebook + grupo de Whatsapp):
R$88 mensais, via Apoia-se: comprando o plano Mecenas CURSOS (ou superior), você tem acesso a todos os meus cursos enquanto durar o seu apoio, além de ganhar muitas outras recompensas, como textos e aulas avulsas exclusivas. Como bônus, coloco seu nome na lista das mecenas. Você pode cancelar o seu plano a qualquer momento, mas aí perde acesso aos cursos. (O Apoia-se aceita todos os cartões de crédito e boleto).
Não são vendidas aulas individuais. Não existem outras formas de pagamento. Quem estiver no estrangeiro e não tiver cartão de crédito ou conta bancária brasileira, fale comigo: eu@alexcastro.com.br
Dúvidas
Somente por email: eu@alexcastro.com.br
Aulas em resumo
Links levam para a descrição de cada aula na ementa do curso.
Verdade (fevereiro)
Religião (março)
Classe (abril)
Patriotismo (maio)
Respeito (junho)
Trabalho (julho)
Autossuficiência (agosto)
Monogamia (setembro)
Liberdade (outubro)
Felicidade (novembro)
Empatia (dezembro)
As inscrições para o Curso das Prisões estão abertas: é só fazer o plano CURSOS no meu Apoia-se.